Muitos dos holofotes deste campeonato do mundo vão estar na seleção anfitriã, a Rússia. Sem ter precisado de jogar a fase de qualificação, o balanço de jogos particulares não foi o mais brilhante. Resta saber se os comandados de Stanislav Cherchesov vão estar à altura do desafio e da responsabilidade.
O CALENDÁRIO
Sendo a seleção anfitriã, a Rússia vai, como é habitual, disputar o jogo de abertura deste campeonato do mundo, frente à Arábia Saudita, a 14 de junho. Seguem-se duelos com o Egito, a 19 de junho, e com o Uruguai, seis dias depois.
Num grupo A com representantes de quatro continentes, o equilíbrio promete ser nota dominante. A seleção russa vai querer, por isso, beneficiar do fator casa para tentar, pelo menos, chegar aos oitavos de final.

Anton Vaganov
O HISTÓRICO
Tal como Portugal, a seleção russa registou no Inglaterra'66 a melhor participação em Mundiais. Um 4.º lugar da então União Soviética (URSS) que só não foi melhor por causa de uma seleção portuguesa onde brilhavam nomes com Eusébio e Mário Coluna.
Com o fim da URSS em 1991, a seleção russa nunca conseguiu, de lá para cá, em três participações, passar da fase de grupos.

O russo Marat Izmailov, ex-jogador de Sporting e FC Porto, em ação durante o encontro frente ao Japão, referente ao grupo H do Mundial 2002. Um duelo que os russos perderam por 1-0
Kimimasa Mayama
A FIGURA - IGOR AKINFEEV
O experiente guarda-redes do CSKA de Moscovo carrega o peso de 104 internacionalizações. Passa, por isso, também por ele a esperança russa numa baliza tão intransponível quanto possível.

Maxim Shemetov
Apesar da vasta experiência, Akinfeev vai defender a baliza russa apelas pela segunda vez num campeonato do mundo. Isto porque antes do Brasil'2014, a última presença russa num Mundial tinha acontecido apenas em 2002.

Akinfeev em ação frente à Argélia na fase de grupos do Brasil'2014, jogo que terminou empatado a um golo
Amr Dalsh
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