Os comandados do português Carlos Queiroz chegam à Rússia com ambições legítimas de fazer uma gracinha e deixar um dos pesos pesados (Portugal ou Espanha) de fora logo na fase de grupos. Depois de uma qualificação tranquila e com um histórico curto em campeonatos do mundo, o Irão procura, pelo menos, assegurar o estatuto de maior potência asiática neste Mundial.
O CALENDÁRIO
A seleção iraniana estreia-se no grupo B do Mundial frente à congénere marroquina, a 15 de junho. Defronta depois a Espanha, a 20 de junho, e fecha a fase de grupos frente a Portugal, cinco dias depois.
Será, por isso, importante conseguir um bom arranque para partir para os desafios teoricamente menos acessíveis com outro conforto pontual.

Carlos Queiroz leva o Irão à fase final de um Mundial pela segunda vez consecutiva
Andy Couldridge
O HISTÓRICO
Para alcançar a melhor participação de sempre em campeonatos do mundo, a seleção iraniana precisa 'apenas' de passar a fase de grupos, algo que não conseguiu nas quatro vezes em que se qualificou (1978, 1998, 2006 e 2014).
Carlos Queiroz logrou o feito inédito de apurar a seleção iraniana para a fase final de um Mundial duas vezes consecutivas e quererá, por isso, voltar a fazer história no comando dos "leões asiáticos".

As equipas do Irão e dos E.U.A. posam para a foto antes do arranque do duelo entre ambas, na fase de grupos do França'98, que os iranianos venceram por 2-1
AI Project
A FIGURA - SARDAR AZMOUN
O jovem avançado do Rubin Kazan personifica a intensidade e garra com que a seleção iraniana entra em campo em cada desafio.

Ibrahem Alomari
De pontaria afinada, o ponta de lança de 23 anos soma o mesmo número de golos num total de 31 internacionalizações. Azmoun poderá, por isso, representar uma valente dor de cabeça para nomes consagrados do futebol como o português Pepe, o espanhol Sergio Ramos ou o marroquino Mehdi Benatia.

Tim Wimborne
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