A ideia é simples e já corre o mundo. Seis ativistas de seis países diferentes decidiram vestir a camisola da sua seleção e, posicionando-se de acordo com as cores da bandeira LGBT, conseguiram criar "a bandeira escondida".
A ação foi levada a cabo durante os dias do Mundial na Rússia, país que proibe a propaganda homossexual, no mês em que se celebra o orgulho LGBT.

Uma espanhola, um holândes,um brasileiro, um mexicano, um colombiano e uma argentina foram as caras desta ação, organizada pela Federação Estatal de Lésbicas, Gays, Transsexuais e Bissexuais espanhola.
Na página do projeto cada um dos ativistas deixa a sua mensagem, contando a sua história.
Guillermo León levou a camisola mexicana para este protesto e revela que, quando partiu, a família ficou muito preocupada.
"A minha família e o meu marido estavam muito preocupados, mas este é um projeto emocionante. Já me senti assim no México e, agora que vivo feliz casado, numa cidade que não me discrimina (Barcelona), desejo que todo o mundo se possa sentir igual".

O colombiano Mateo Fernández Gómez espera que a mensagem chegue a Putin e diz mesmo que não imagina o que é ser homossexual na Rússia.
Neste grupo há também um representante heterossexual, que quis mostrar que todos devem lutar por esta causa. Chama-se Eric Houter e veio da Holanda a pedido do irmão.
"O coração é muito grande e deve ser livre. Não só defendo os direitos do meu irmão, mas sim os de todo o mundo."
Todos formaram a bandeira escondida, cada um com a sua camisola, posicionando-se de forma a criar as cores que representam os LGBT.
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